Ao comportamento impetuoso da deputada estadual Maria Luíza (PSC), primeira-dama municipal, está sendo atribuído por parte dos parlamentares da Assembleia Legislativa o impulso decisivo pela criação da CPI do Metrô de Salvador na Casa, ontem à tarde.
Relativamente apegado ao ditado segundo o qual “todo mundo sabe como começa uma CPI, mas ninguém sabe como acaba”, o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT), nunca negou publicamente ser contrário à instalação do colegiado.
Na verdade, não achava que a Assembleia Legislativa fosse a instância adequada para as investigações, uma vez que as responsabilidades sobre a “obra que nunca acaba” estão nas esferas municipal e federal. E que também o foco dos trabalhos poderia ser desviado num ano eleitoral.
Em tese, em função das características do equipamento, a CPI deveria ter sido instalada na Câmara de Vereadores de Salvador ou na Câmara dos Deputados, espaços onde a proposta nunca prosperou pelos mais diversos motivos – confessos e ocultos.
Um discurso da deputada Maria Luíza defendendo a criação da CPI na Assembleia, entretanto, agitou as energias que se continham na defesa da criação do colegiado, levando Nilo a autorizar sua formação, antes de uma viagem que fez ao interior do Estado no final da tarde de ontem.
Muito da retenção era atribuída a um trabalho silencioso executado pelo prefeito João Henrique (PMDB), pedindo para que a CPI não fosse criada, sob o argumento oficial – muito plausível – de que as investigações poderiam acabar atrasando ainda mais o calendário da obra.
O fato hoje é que, se ganhar a segunda batalha para a instalação da CPI, que é garantir a indicação dos membros do colegiado pelos partidos representados na Assembleia, o autor do requerimento, o deputado Elmar Nascimento (PR), dificilmente deixará de chamar para depor o prefeito de Salvador.
Assim como o ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB), em cuja gestão “a obra que nunca acaba” foi iniciada, empresários, os representantes do consórcio responsável pelos trabalhos, ex-secretários, enfim, uma plêiade que pode não ter fim.
Sobre a estranha química política do casal João Henrique e Maria Luíza, a respeito do qual aliados e adversários, além de ex-aliados e ex-adversários, dizem que, ao final e ao cabo, fazem tudo de forma absolutamente combinada, parece que dessa vez… a fórmula falhou
Relativamente apegado ao ditado segundo o qual “todo mundo sabe como começa uma CPI, mas ninguém sabe como acaba”, o presidente da Assembleia, deputado Marcelo Nilo (PDT), nunca negou publicamente ser contrário à instalação do colegiado.
Na verdade, não achava que a Assembleia Legislativa fosse a instância adequada para as investigações, uma vez que as responsabilidades sobre a “obra que nunca acaba” estão nas esferas municipal e federal. E que também o foco dos trabalhos poderia ser desviado num ano eleitoral.
Em tese, em função das características do equipamento, a CPI deveria ter sido instalada na Câmara de Vereadores de Salvador ou na Câmara dos Deputados, espaços onde a proposta nunca prosperou pelos mais diversos motivos – confessos e ocultos.
Um discurso da deputada Maria Luíza defendendo a criação da CPI na Assembleia, entretanto, agitou as energias que se continham na defesa da criação do colegiado, levando Nilo a autorizar sua formação, antes de uma viagem que fez ao interior do Estado no final da tarde de ontem.
Muito da retenção era atribuída a um trabalho silencioso executado pelo prefeito João Henrique (PMDB), pedindo para que a CPI não fosse criada, sob o argumento oficial – muito plausível – de que as investigações poderiam acabar atrasando ainda mais o calendário da obra.
O fato hoje é que, se ganhar a segunda batalha para a instalação da CPI, que é garantir a indicação dos membros do colegiado pelos partidos representados na Assembleia, o autor do requerimento, o deputado Elmar Nascimento (PR), dificilmente deixará de chamar para depor o prefeito de Salvador.
Assim como o ex-prefeito Antonio Imbassahy (PSDB), em cuja gestão “a obra que nunca acaba” foi iniciada, empresários, os representantes do consórcio responsável pelos trabalhos, ex-secretários, enfim, uma plêiade que pode não ter fim.
Sobre a estranha química política do casal João Henrique e Maria Luíza, a respeito do qual aliados e adversários, além de ex-aliados e ex-adversários, dizem que, ao final e ao cabo, fazem tudo de forma absolutamente combinada, parece que dessa vez… a fórmula falhou
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