segunda-feira, 31 de maio de 2010

Charge do Mês

Revista Veja diz que criminalidade na Bahia está fora de controle

A edição 2.167 da Veja, que já está nas bancas, traz uma reportagem sobre a execução do delegado Clayton Leão Chaves, na última quarta-feira em Camaçari. Título da reportagem: “Assassinato ao vivo”. Subtítulo: “Na Grande Salvador, um delegado foi morto a tiros enquanto dava entrevista a uma rádio. O caso ilustra o descontrole da criminalidade na Bahia”. O repórter André Vagas destaca o índice de 49% do crescimento do número de homicídio só na Região Metropolitana de Salvador. A reportagem teria sugerido um leve tom de reprovação à atitude da vítima por parte do Secretário de Segurança Pública, César Nunes, na frase “O delegado ao sair do carro, tentou pegar a própria pistola”. Segundo a Veja, César Nunes “aparentemente esqueceu que policiais são treinados para reagir a criminosos”.

ALAGOINHAS: Vereador Radiovaldo Costa quer prestação de contas da Micareta

O vereador Radiovaldo Costa (PT) solicitou em plenário a realização de uma audiência pública na Câmara Municipal para que a administração possa prestar contas dos gastos com o Alafolia 2010, a micareta de Alagoinhas.

Ele tem uma série de dúvidas e acredita que a sociedade também precisa saber por exemplo o por que do não pagamento às bandas locais, a postura da polícia de choque durante o evento e o gasto total da festa.

Bastante aplaudido em sua intervenção, o vereador José Ricardo Budog foi mais fundo, dizendo que o prefeito Paulo Cezar deveria ter pedido desculpas ao povo e não ter realizado a micareta, dada a situação de penúria financeira por que passa a sua gestão.

“Ao invés de realizar a micareta o prefeito deveria mandar pagar melhores salários aos servidores, ter feito uma operação tapa buracos na cidade e comprado a merenda escolar dos estudantes”, afirmou Budog.

ALAGOINHAS: Gustavo Carmo pede audiência pública para discutir obra da entrada da cidade

O vereador Gustavo Carmo (PMDB) solicitou do plenário e obteve votação por unanimidade, de um requerimento solicitando uma discussão mais aprofundada em audiência pública da obra da entrada da cidade de Alagoinhas.

Ele está preocupado com o andamento da obra, com os acidentes e incidentes que podem ser provocados durante sua execução, com os prejuízos dos empresários instalados às margens da avenida Juracy Magalhães e com a incerteza quanto à data de entrega da obra.

“Quero saber do governo quando a obra será entregue, se é possível reduzir seus impactos e se a ponte será construída”, argumentou Gustavo Carmo, justificando sua proposição.

Partidário do governador Jaques Wagner, o vereador Luciano Sérgio (PT) elogiou a solicitação do colega, dizendo que ele está cumprindo fielmente o seu papel de vereador, e que está ávido pelo debate. “O governo é oportunista em realizar uma obra com aquela, que inúmeros transtornos traz à comunidade”, afirmou Luciano Sérgio.

Um pouco mais enfático e mordaz em sua declaração, o vereador Jorge Mendes ratificou as palavras de Luciano e jogou um pouco de pimenta em seu pronunciamento, afirmando que a obra é realmente eleitoreira, que o ex-secretário, apesar de colega de partido, João Leão (PP) é um aproveitador, um oportunista, pois deveria ter eleito outra prioridade para o município, como a conclusão da obra do Petrolar”, desabafou Jorge Mendes.

Já o vereador Alfredo Menezes saiu na defesa do governo, dizendo que aquela obra é uma reivindicação feita há mais de 30 anos. O erro, segundo o vereador, foi a máquina chegar primeiro que o projeto, sem que o governo do Estado tivesse dado oportunidade de o empresariado conhecer melhor o seu objetivo. Ele acredita que a cidade deva continuar nesse mesmo caminho, abrindo ruas, rasgando avenidas, apontando para um futuro mais promissor para a cidade.

ALAGOINHAS: Vereador Budog diz que mandato do prefeito Paulo Cezar não emplaca terceiro ano

O prefeito Paulo Cezar vem sofrendo duras críticas da oposição e da bancada independente na Câmara Municipal de Alagoinhas. Falando com muita propriedade, após fazer um relato sobre a crise por que passa a atual administração, o vereador José Ricardo Budog (PTN) saiu com uma máxima que vai eclodir nos meios políticos do município, a de que o prefeito Paulo Cezar não emplaca o terceiro ano.

A afirmação do vereador é mais um sinal da desaprovação dos seus atos administrativos, relatados na Câmara Municipal com profunda tristeza, quase em tom fúnebre, pelos vereadores de oposição.

O vereador José Ricardo Budog fez parte da campanha eleitoral que culminou com a eleição do prefeito Paulo Cezar, mas tem sido um crítico mordaz em relação às suas ações. Ele não se conforma com a falta de merenda nas escolas da Rede Municipal de Ensino, com o não atendimento às suas solicitações de instalação de banheiros no Terminal de Coletivos e iluminação no Terminal Rodoviário.

ALAGOINHAS: Vereador denuncia superfaturamento na construção de casas populares

O vereador Radiovaldo Costa (PT) disse que está indignado com o processo de construção de 70 casas populares na zona rural do município, dentro do Programa Minha Casa, Minha Vida.

Segundo o vereador, que visitou in loco uma parte do lote das casas na localidade de Quizambu, no distrito de Riacho da Guia, as casas não tem o mínimo de padrão, a começar pelo tamanho, 30 metros, enquanto o projeto original prevê casas com 36 metros.

Com recursos federais, a construção das casas vai envolver recursos na ordem de R$ 1,3 milhão, o equivalente a R$ 25 mil para cada casa. Pelos cálculos do vereador, em cada casa não está sendo gasto nem R$ 4 mil, dada a pobreza do material utilizado em sua construção.