terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Carlos Muniz defende a Saúde

A saúde pública é uma das principais preocupações do vereador Carlos Muniz. Ele trabalhava como representante comercial de produtos da área da saúde, quando conheceu muitos médicos e dentistas em Salvador. “São pessoas que se tornaram grandes amigos e que contribuíram muito para a minha eleição”, conta.
Hoje, ele não atua mais como representante, mas continua trabalhando com comércio. Muniz é microempresário na área de alimentos. “Sei todas as dificuldades dos pequenos empresários, que lutam contra uma das maiores cargas tributárias do mundo para garantir a sobrevivência de suas empresas. Se tivéssemos o retorno destes impostos nos serviços públicos, teríamos estímulo a pagar, mas quando vemos o descaso dos poderes públicos com as necessidades da população, ficamos indignados com tantos impostos”, comentou o vereador.
Em 2004, Muniz foi candidato pela primeira vez. Apesar dos 5,3 mil votos, não se elegeu. Carlos Muniz atribui a dificuldade a uma lista de candidatos prioritários que sua antiga legenda teria feito. “É por isso que hoje não sou a favor da fidelidade partidária. Se eu não disputasse com esta lista, já seria vereador”, afirma.
A partir de agora, na Câmara, Carlos Muniz pretende levar para as discussões os problemas que conheceu ao percorrer as comunidades. Devido à sua área de atuação, ele tem como prioridade a saúde. Uma de suas principais propostas é sugerir o aumento de equipes do Programa Saúde da Família (PSF) que, segundo o vereador, deveria ter capacidade de atender a todos os moradores da cidade. “Este é um programa de prevenção, através dele podemos evitar muitas doenças”, disse.
O vereador também propõe a instalação de Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) em todos os postos de saúde do município. “A saúde bucal está inserida na saúde do cidadão, este é um serviço que deve ser oferecido em todas as unidades públicas de saúde”, argumenta.
Segundo o vereador, uma consulta demora, em média, três meses para ser realizada na rede municipal de saúde. Para um exame, de acordo com Carlos Muniz, a espera é de quase seis meses e, quando o paciente leva os resultados para o médico, os exames já estão vencidos. “Nós temos que fazer com que o artigo sexto da Constituição seja respeitado. Este é o artigo que diz que saúde, educação e habitação são direitos de todos e obrigação do governo”, alerta.
O vereador também teceu críticas à política de transporte urbano em Salvador. De acordo com ele, o município não respeita o Artigo 175 da Constituição Federal que determina que todo serviço de concessão pública deve ser concedido através de licitação. “Em Salvador, não existe licitação de transporte urbano há 30 anos”, alerta.
Uma das grandes bandeiras do vereador Carlos Muniz é a transformação do antigo 7° Batalhão do Barbalho em um centro de cultura, lazer e educação. “Não é possível que o Barbalho não tenha hoje uma área de lazer para que as pessoas possam passar o final de semana com a família em um espaço recreativo e com segurança”, disse.
De acordo com o vereador, o local tem estrutura e potencial para abrigar uma área de lazer e outros projetos, como oficinas profissionalizantes, e um outro no modelo do Segundo Tempo, do governo federal, com oficinas de esportes e inclusão social através de esportes.
As oficinas esportivas, segundo Carlos Muniz, podem contribuir, inclusive, com a educação de jovens da região do “Péla-Porco”. “Ali, poucos sabem, mas é uma comunidade que faz parte do Barbalho e que tem uma incidência muito grande do tráfico de drogas”, comentou.
“Tudo isso pode ser feito no antigo 7° Batalhão, que é uma área que está abandonada pelo Estado e possui quadra de esportes”, argumenta. Segundo o vereador, a construção centenária é utilizada como estacionamento e rancho de animais. “E o governo do Estado não toma qualquer providência”, conclui.
Carlos Muniz entra na Câmara no momento em que quase metade dos vereadores não vem de mandatos anteriores. Para ele, esta é a sinalização da insatisfação do povo com o trabalho que a Câmara vinha realizando. “Para nós, que estamos chegando, mesmo sem termos a mesma experiência daqueles que já estavam aqui, seremos cobrados para que façamos um trabalho pelo povo. Com certeza, a responsabilidade aumenta bastante”.

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