sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Governador Jaques Wagner participa da abertura da Conferência de Assistência Social da Bahia



Diante de um público de mil pessoas, o governador Jaques Wagner abriu a VII Conferência Estadual de Assistência Social da Bahia, em Salvador, destacando a importância estratégica das políticas sociais em seu governo. Pela segunda vez, Wagner marca presença no evento que neste ano debate questões ligadas à Participação e Controle Social na perspectiva do Sistema Único de Assistência Social. A participação popular é um dos destaques da programação, tanto que Maria José da Silva, atendida pelo Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC), integrou a mesa de abertura, representando os usuários dos programas sociais.Representando o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), a secretária nacional de Renda de Cidadania, Lúcia Modesto, ressaltou os avanços substantivos na política de assistência social, ocorridos nos últimos anos. “A população tem, hoje, como referência, equipamentos públicos onde ela pode ser atendida”, observou, numa alusão aos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), instalados na maioria dos Municípios brasileiros. O aumento de 170% no orçamento do MDS, entre 2004 e 2010, foi outro ponto ressaltado por Lúcia Modesto, durante a abertura da Conferência na capital baiana. “No primeiro ano do Ministério, o orçamento era de R$ 14,3 bilhões e a previsão para o próximo ano chega a R$ 38,7 bilhões”, afirmou. Esse crescimento, segundo a secretária, reforça o compromisso do governo de construir um país melhor e mais igualitário com proteção social para todos que precisam. “A Bahia foi dos primeiros Estados que aderiu ao Sistema Único de Assistência Social (SUAS). Por isso, esta Conferência se reveste de grande importância, quando o sistema completa quatro anos”, disse o representante do Conselho Nacional de Assistência Social, José Crus, coordenador da Secretaria Nacional de Assistência Social do MDS. “É hora de avaliar e discutir os rumos da política de assistência social no Estado”, propôs Crus, lembrando que dos 411 Municípios baianos, 408 aderiram ao SUAS.Segundo a vice-presidente do Conselho Estadual de Assistência Social, Maria de Los Dolores Rodrigues Cabirta, o momento é importante porque debate e estimula a participação do usuário. Essa política é importante para a vida da população atendida pelos programas sociais. Representante da Frente Parlamentar em Defesa da Assistência Social, o deputado Yulo Oiticica declarou que o Estado é um laboratório de políticas de assistência social. “Temos CRAS quilombola e CRAS indígena”. Ele acredita que só o controle social e a participação da sociedade podem contribuir para que essas ações se tornem política de Estado.

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