sexta-feira, 30 de outubro de 2009

“WAGNER NÃO É PORTA-VOZ DE LULA”, DIZ GEDDEL



No último dia 11/10, durante entrevista ao programa Fala Bahia, com Emmerson José, o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima, foi questionado sobre a atitude do governador Jaques Wagner que rotulou a oposição como um “bando de abestalhados”. “Ele foi infeliz e deselegante. Talvez tenha sido um momento de destempero pela situação de violência em Salvador. Mas, esse é um comportamento é contraditório e incoerente porque ele (Wagner) fez sua carreira política na oposição. Não dá para sair por aí desqualificando adversários. Não é essa discussão que as pessoas querem ouvir. A discussão deve ser substantiva e, não, adjetiva”, afirmou. Geddel evitou tecer longos comentários sobre a onda de terror na capital para evitar ser taxado de oportunista, mas pontuou duas questões que teriam sido cruciais para a crise no setor. “Houve uma clara redução no orçamento da secretaria de Segurança Pública e também uma ineficiência nos gastos. Um bom exemplo foi a aquisição de coletes a prova de bala após a deflagração do Movimento Polícia Legal. Se podia comprar antes porque não o fez?”, questionou. O Bahia Notícias participou do bate-papo e quis saber do ministro como o presidente Lula viu a movimentação do PMDB em romper com Wagner e construir um segundo palanque para Dilma Rousseff. Além disso, pedimos para que ele comentasse a declaração do governador de que Lula estava descontente com esse cenário. Obtivemos a seguinte resposta: “conheço Wagner como governador constituído e, não, como porta-voz de Lula. Jamais o presidente adotaria uma postura intervencionista. O presidente continua a me tratar da forma afável que sempre tratou. Não houve nenhuma manifestação de desagrado”.


Fonte: Jornal Bahia Notícias.

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