Cigano acusado de assassinar engenheiro após briga de trânsito é apresentado pela polícia

O cigano Raimon Alves da Paixão, acusado de ter assassinado o engenheiro da Ford Luís Otávio Oliveira após uma briga de trânsito, crime ocorrido no dia 21 de abril deste ano, foi apresentado nesta terça-feira (28), na sede da Secretaria da Segurança Pública, no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador. Raimon foi preso no último domingo (26), em Lucena, no estado da Paraíba, em uma ação conjunta das polícias paraibana e baiana. No decorrer da ação, equipes da Coordenação de Operações Especiais (COE) da Polícia Civil e da 34ª Delegacia (Portão) realizaram buscas em casas de familiares do acusado, no município de Dias D´ávila, Região Metropolitana de Salvador (RMS), onde apreenderam uma pistola calibre 380, cheques e jóias. De acordo com o delegado chefe da Polícia Civil da Bahia, Joselito Bispo da Silva, a prisão de Raimon representa uma satisfação para a sociedade e principalmente para os familiares da vítima. “O engenheiro chegou a implorar para que não fosse morto, mas ele disparou todas as munições da sua arma”, lembrou Bispo ao afirmar que crimes banais, decorrentes de brigas de trânsito, representam um grande problema social. O crime: Segundo a polícia o homicídio do engenheiro ocorreu após uma discussão de trânsito em um posto de gasolina da Estrada do Coco, no município de Lauro de Freitas, RMS. Luís Otávio saía do posto com uma Ford Ranger, placa JRF-8251, quando se envolveu em um acidente com o carro conduzido por Raimon. Após uma breve discussão, o cigano efetuou oito disparos contra a vítima, que morreu antes que pudesse ser socorrida para um hospital. Testemunhas informaram à polícia que, após o crime, o cigano fugiu numa caminhonete Nissan, prata, placa JPA-7457. De acordo com a delegada titular da 34ªDP, Luciana Cortes, que preside o inquérito, as apreensões realizadas nas casas de parentes do cigano dão indícios de agiotagem. “Após a sua prisão iremos dá continuidade às investigações para se chegar a uma resposta sobre os demais crimes que ele praticava”, afirmou Cortes.